sábado, 28 de julho de 2012

O Tacacá de Belém do Pará


Chegando em Belém, num calorão de mais de 34 graus Célsius e o povo se acaba nas ruas tomando uma sopinha de mandioca quenteeee!!!!!

É o famoso Tacacá. Taca cá que eu tomo também. E taca calor, meu povo!!!! Eu quero voltar pra uma sombra 'amazônica'...




Vocês sabem que eu no blog só posto receita quente. Quer dizer, receita que eu já executei e tenho certeza de como se faz. Mas não resisti. E como eu ganhei aqui esta receitinha de Tacacá, resolvi postar. (Ixi, rimou!)


O negócio aqui é que usa uma tal de peneira de palha que vou buscar no mercado. Não volto para São Paulo sem, derreito nium!

Vamos ver no que vai dar. Beijo grande.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Brigadeiro de Banana e Castanha do Pará


Chegamos na Amazônia! Ou como dizem as meninas, na Amazônica. É difícil descrever tanto verde, tanta água e tanta exuberância. Estou sem palavras.

Esta árvore grande aí ao lado é uma castanheira, aquela que dá o fruto do qual é extraído a castanha do Pará.

Eu cheguei aqui ontem e já vi tanto churrasco de cobra e jacaré, rabada de macaco,  moqueca de piranha, costelinha de Tambaquí, que agora só penso na sobremesa. kkkkk


Tô brincando, gente. Mas, a receita de hoje é um doce bem brasileiro e adaptado aos ingredientes encontrados aqui na floresta. (Finge que o comentário serve para o leite condensado também!)

Brigadeiro de Banana e Castanha do Pará

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de manteiga
1/3 de xícara de chá de banana passa picada
1/3 de xícara de chá de castanha do Pará grosseiramente picadas (tamanho médio)
castanha do Pará triturada pequena para confeitar

Modo de Preparo:

Em uma panela, misture o leite condensado, a manteiga e a banana. Leve ao fogo médio, mexendo sempre. Quando começar a ferver, abaixe o fogo e continue sempre mexendo até adquirir aquela consistência de brigadeiro normal e soltar do fundo da panela. Retire  do fogo e acrescente parte das castanhas picadas grosseiramente. Despeje tudo em uma tigela untada com manteiga. Deixe esfriar por completo.  Enrole as bolinhas com a mão untada de manteiga retirando da tigela as porções com o auxílio de uma colher de chá. Passe os brigadeiros na castanha do Pará triturada. E sirva nas forminhas ou disponha as bolotas em colheres.


Aproveitem o doce!!!!

Beijos e até daqui alguns dias!


domingo, 22 de julho de 2012

Omelete de Cogumelos


E para aqueles que tomaram só a sopinha no jantar de ontem e estão vivendo de amor de luz... o bom mesmo é acordar no domingo e fazer um brunch com aquela omelete. Este prato também serve para o lanche da noite de domingo. Eu vou fazer hoje para os meus queridos que acabam de aterrissar em Sampa!

Antes de mais nada, queria avisar que a frequência do blog na semana que vem vai ser meio inconstante e randômica, dependendo do funcionamento do iPad no meio da Selva Amazônica. É isto aí. Estamos embarcando amanhã cedo para um hotel flutuante no meio do Rio Amazonas. Depois vamos a Manaus e Belém. 

Vou buscar novidades e sustância pra minha cozinha. Pois nem só de comida francesa vive o homem!

Omelete de Cogumelos com ervas finas

1 bandejinha de cogumelos Paris ou shitake
2 col de sopa de cebola picadinha
1 col de sopa de manteiga
1 col de sopa de creme de leite fresco
1 col de chá de ervas frescas misturadas (alecrim, manjericão, tomilho, o que sobrou do buque garni)
sal e pimenta do reino a gosto
azeite de oliva

Pique os cogumelos em fatias bem finas. Numa frigideira derreta a manteiga e revogue as cebolas até ficarem macias. Adicione os cogumelos e revogue por 5 min. Tire do fogo e reserve.

2 Bata  os ovos com o sal e a pimenta (se gostar) até misturar bem. Numa frigideira antiaderente com um fio de azeite pré aquecida, despeje os ovos batidos.

3 Quando a mistura dos ovos começar a assentar no fundo da frigideira, levante as bordas usando um garfo ou espátula e incline a panela para deixar a parte não cozida escorrer para baixo.

4 Quando o ovo estiver muito assentado para escorrer, mas ainda mole, coloque o creme de leite fresco no centro e salpique as ervas. Adicione os cogumelos em seguida.

5 Para finalizar a omelete, você pode simplesmente dobrá-la ao meio com o auxílio de uma espátula ou em três, com o auxílio de um garfo, inclinando a panela.  Depois com a panela ainda inclinada, deslize a omelete para um prato.


Ah... já até me deu saudades da temporada que passamos no ano passado em julho em Paris.

Esta vista ao lado era do pátio interno do prédio em que estávamos e o cheirinho do petit dejeuner subia do café que ficava no térreo.


A vista da frente era linda também. Eu estou morrenduu de saudades.

Vamos ver o que eu conto pra vocês sobre os cheiros da floresta... Estou muito ansiosa e as crianças também. Aguardem a semana que vem.


Beijos e ótimo domingo para todos!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sopa de Cebola Francesa



Enfin, chers amis, a sopa! Finalmente, entre uma compressa gelada e outra, uma colherada de arnica e outra, sem falar da água vegeto mineral (depois conto pra vcs o que é isso!), consegui postar a nossa sopa.

É mais antes de tudo, antes que o pessoal do Cozinha sem Compromisso comece a perguntar o que é o Chinoise ou Chinois e a minha madrinha saia pelo Rio de Janeiro inteiro procurando o treco, vamos postar uma foto do tal utensílio.





Ei-lo. Voilá! 

Agora, vou dar uma sopinha pra vcs e divulgar a sopa que eu mais gosto de fazer no inverno de Sampa:


Sopa de Cebola Francesa

Ingredientes:

45 gr de manteiga
400 gr de cebola cortadas em rodelas finas
1 cebola roxa cortada em rodelas finas
25 gr de farinha de trigo
200 ml de vinho branco seco (uma pessoa muito chic que eu conheço coloca um champagne brut)
1,5 litro do caldo de legumes, carne ou frango (post de ontem; depende do seu paladar)
12 fatias de baguette
200 gr de queijo gruyère ralado
sal e pimenta do reino a gosto
raminhos de tomilho para enfeitar

Modo de Preparo: Derreta a manteiga em fogo baixo em uma panela de base pesada. Adicione as cebolas e deixe refogar por cerca de 20 min, mexendo de tempos em tempos. Cuidado, suar a cebola e não fritá-la. Elas devem ficar macias e não tostadas. Brilhantes e douradas. Adicione o alho e a farinha e deixe cozinha, mexendo sempre, por 1 minutinho só. Adicione o vinho branco e mexa até incorporar a farinha, fazendo um leve creme. Adicione em seguida o caldo e deixe cozinha em fogo baixo por 30 min. Neste momento, corrija o sal. Pronta a sopa sirva nas tigelas individuais, adicione as fatias das baguettes, polvilhe com o queijo e leve ao forno previamente aquecido para gratinar. O forno deve estar a uma temperatura de cerca de 180C. Coloque uns pequenos raminhos de tomilho pare enfeitar cada uma das tigelinhas.

Sirva com um bom vinho tinto da região de Côtes du Rhonês ou simplesmente um cabernet sauvignon clássico, se preferir não arriscar.

 (Flor do alho porro)


Beijos, muitos beijos e uma ótima noite de sexta para vcs!!!! 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Caldo Base para qualquer Sopa ou Creme

Pessoal, post beeem atrasado hoje... Tivemos um pequeno acidente com a mamãe hoje bem cedo e passei o dia no PA com ela. Está tudo bem agora.

Mas, voltando ao blog. Trago esta linda foto de um campo de lavanda na Provence de presente para nós. Coisa maravilhosa. Pra espantar a "uruca" e trazer aquela sensação de paz de volta. Xô "uruca"! Vamos dar um caldo nela!


Caldo Base de Legumes

Ingredientes:

2 cenouras médias cortadas em cubos grandes
1 cebola grande cortada em pedaços grandes
1 dente de alho
1 talo de salsão cortado em pedaços
1 talo de alho porró cortado em rodelas grandes
1 Bouquet Garni (ver o post de ontem)
2 litros de água


Modo de Fazer:

Num caldeirão, colocar a água e todos os ingredientes e deixar tampado por 20 min em fogo médio. Quando retirar a cenoura deve estar quase branca. Retirar os legumes e passar por um chinoise(*) ou um coador bem fininho. Reservar o caldo que servirá de base para a nossa sopa de amanhã. Vocês podem fazer o caldo no mesmo dia do preparo da sopa ou mesmo congelá-lo para o preparo posterior de qualquer tipo de sopa ou mesmo risotto.


(*) O chinoise é um utensílio de cozinha em forma de cone ou chapéu de chinês que serve para coar caldos. Geralmente, é feito de metal.

Para caldo de carne ou de frango acrescentar aos ingredientes acima 500 gramas de carne (músculo de primeira; sem muita gordura) ou 1 peito de frango sem pele com o osso. Deixar cozinhar por mais tempo. Cerca de 45 min ou até a carne estar desmanchando.

Que amanhã seja um dia lindo pra podermos bicicletar por aí. 



Beijo grande e muita PAZ!


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Bouquet Garni

Olá, ontem não teve post, né? Mas, foi por boa causa. Pela manhã estive entretida com a minha pequena. Estou também aproveitando as férias para rever e visitar pessoas queridas aqui na minha terra. Então, a tarde fomos visitar uma tia-avó que está muito velinha (95 anos). Mas me impressionou como ela ainda mantém o bom humor e faz piadas, ri da vida e ora agradecendo a Deus pela mesma. Tudo que nos esquecemos de fazer no nosso dia a dia. Então, o bouquet de hoje, eu faço para entregar a ela, tia Misinha.

Aahhh.... então hoje não tem receita???? Negativo, o bouquet é parte de uma receita que eu vou revelar em três posts consecutivos. Não é porque a receita é grande não, gente.  Nem difícil. É facilíssima. Mas, é porque o pessoal de Sampa reclama que eu escrevo muito e eles têm que ler até fim do post e muitas vezes estão lendo no trânsito. Mas, o "café" aqui é pra conversar mesmo, gente.  'Slow down' ou melhor (!) 'ne pas de vitesse'. 

Não vou deixar ninguém curioso não. Vou abrir o jogo logo. A receita é de Sopa de Cebola Francesa. Tradicionalíssima. Aprendi a fazer com uma chef muito elegante. Então, hoje preparamos o tempero. Amanhã o caldo de legumes, que é a base da sopa. E, na sexta feira, finalizaremos com a sopa completíssima.

O Bouquet Garni é simplesmente um macinho de ervas. Quais? Todas que você gostar e quiser acrescentar como fundo de sua sopa.  Louro, tomilho, alecrim, sálvia, salsa, manjericão de tudo quanto é tipo, cebolinha, folha de salsão etc. E enrola tudo num bouquet, amarra com barbante e pode por na panela direto.



Os franceses também enrolam num pedacinho de gase. E fica ótimo! Dê nó nos dois lados ou amarre cada um com barbante. Vejam aí ao lado. Parece mais um patuá. Não é macumba, não. Dentro estão as ervas e alguns dentes de alho. Acho isto com cara de bruxa da inquisição. Mas, funciona que é uma beleza e é mais prático na hora de retirar da panela.


Há aqueles que enrolam as ervas no próprio talo do alho porro. Tem um efeito maravilhoso. Pode acrescentar a cebola do lado espetada com cravos. Linda! 


O bouquet não serve só para sopa, não. Podemos acrescentá-lo em todo tipo de comida. Até na receita do boeuf bourguignon ou no frango ensopado.


Agora, se você não se anima a fazer a sopa e prefere o ramo da decoração. Tudo bem. Eu, entendo. Aliás, na minha família, a decoração vem em primeiríssimo lugar.  Como o bouquet tem múltiplas possibilidades e utilidades,  podemos também utilizá-lo para enfeitar o ambiente e aromatizar a casa. Se quiser dar um toque brasileiro, coloque um pouco de arruda pra afastar o 'mau olhado'.


Um bom dia para as Decoradoras, Restauradoras, Iluminadoras ou simplesmente artistas!



segunda-feira, 16 de julho de 2012

Acompanhamento Caiçara: Purê de banana da terra




Para acompanhar o camarão na moranga, uma sugestão da "chef caiçara"aqui é um purê de banana da terra. Este purê pode ser usado também em diversas outras receitas com peixe (até salmão) ou mesmo carne seca com feijão. Super combina com curry também! 


A banana da terra é uma das 100 variedades de bananas cultivadas na Terra. É nativa da África, e trazida para a América do Sul se incorporando amplamente na culinária local. É boa para aqueles que tomam diuréticos, pois repõe os níveis de potássio e magnésio. Não preciso dizer que é super indicada para a terceira idade e crianças.


Purê de Banana da Terra da Teresa de Vitória



Ingredientes:

6 bananas da terra cortadas em pedaços grandes
1/2 cebola grande picada em cubinhos bem pequenos
1 e 1/2 colher de sopa de manteiga
1 pitada de noz moscada
sal a gosto


Modo de Fazer:

Cozinhe as bananas em pedaços e com casca por 5 min numa panela de pressão. Retire do fogo, escorra e reserve. Amasse as bananas ainda mornas.  Numa frigideira, sue a cebola (=refogar deixando macia) na manteiga (não frite a cebola, pois a consistência não é de farofa) e acrescente a banana amassada cozinhe por mais 5 min. Por fim, acrescente a pitada de noz moscada e o sal a gosto.







Depois de comer estes dois pratões, só mesmo pedalando esta bike aí do lado!

Bom dia, meu povo da Ecobike!



domingo, 15 de julho de 2012

Batuque na cozinha: Camarão na moranga!

Ontem foi o dia da Queda da Bastilha. Eu poderia ter postado uma receita francesa tradicional, mas estava totalmente no clima da minha terra (Vitória-ES), que é um lugar maravilhoso. E pouquíssimo explorado também! Vejam a paisagem ao lado. Não é maravilhoso? Então, peguei o dia pra bicicletar por aí. Não dava nem pra pensar em comida francesa! Foi só carango mesmo! Nada de Maria Antoinette e seus brioches. Quem foi mesmo?

Mas, como sempre, teve batuque na cozinha e eu preparei um camarão na moranga. 

Bem, sem comentários com relação ao camarão, colesterol, blá, blá, blá ... (tomara que meu médico não entre neste blog hoje!). Domingo é muito desagradável ficar falando dos nutrientes da comida. Até porque, este não tem muita coisa boa não. Mas, como toda receita da minha terra, vamos contrabalançar. Vamos falar, então, do... Coentro! 

É, pessoal, já existem estudos na Europa que provam que o coentro é um alimento antidiabetes e baixa o colesterol também! Temos, então, um bom antídoto para o nosso...

Camarão na Moranga!!!!!

Ingredientes:

2 kilos e 500 grs de camarão grande limpo e descascado
5 tomates bem maduros e macios e picados em cubinhos bem pequenos (com casca)
3 dentes de alho bem picados
1 cebola grande picada em cubinhos bem pequenos
um prato (de xic de café) de coentro picadinho
2 morangas médias ou 1 moranga grande limpa 
óleo de milho ou girassol
azeite extravirgem
sal a gosto

                                    1 colher de sobremesa de colorau ou curcuma
                                    1 colher de sopa de Maisena
                                    1 caixinha de queijo Catupiry

Limpando a moranga:


No dia anterior, faça uma abertura na parte de cima com uma faca. Cuidado! E retire as sementes, escavado com uma colher de servir arroz grande. Coloque água fervente de 3 em 3 horas até o dia seguinte. Isto vai ajudar no cozimento da moranga. 

Modo de preparar:

Unte a moranga por fora com óleo e coloque no forno em temperatura alta (250C) por cerca de 1 hora ou até a moranga ficar dourada por fora e macia por dentro.

Numa panela de barro ou, se você não é capixaba, em uma panela funda com fundo de ferro grosso, doure o alho em uma colher de óleo e outra de azeite, junto com o colorau e uma colher de sobremesa de sal. Acrescente o tomate e a cebola em camadas. Disponha o camarão por cima desta cama de tomates e cebola, acrescente o coentro por cima e tampe a panela. Cozinhe por cerca de 15 min ou até os camarões ficarem vermelhinhos, mas cuidado para não cozinhar muito e pegar o ponto de borracha! Não acrescente água, pois vcs verão que a água vem da cebola, do tomate e do camarão naturalmente. Apague o fogo, retire o caldo desta moqueca e coloque numa panela menor. Engrosse este caldo com uma colher de maisena dissolvida em um pouco deste mesmo caldo. Volte com o caldo engrossado para a panela grande de camarões. Misture nos camarões cozinhando novamente por 2 min. Verifique o sal e acrescente mais se não estiver a gosto. Coloque esta moqueca dentro das morangas e cubra com o queijo catupiry e volte para o forno para gratinar por cerca de 15 min. E voilá! Coma sem medo de ser feliz e sem culpa. Amanhã a gente recupera.




O post de hoje é dedicado aos rapazes da confraria "Cozinha sem Compromisso", tio Zé, tio Edu e tio Silvio.


E aí, Zé e Rê, vai aí uma pimentinha? E haja coentro!

Beijuuus!





sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pra acompanhar aquela tacinha!

Porque hoje é sexta-feira... Pra acompanhar aquela tacinha de vinho ou para aqueles que preferem uma cerveja ou ale (vou falar disto na semana que vem), vou revelar minha receita de caponata de pimentão. 

Muuuitooo fácil, pessoal. É só picar os ingredientes. Eu estou pegando bem leve com vocês, hein?! É sempre bom ter esta compota na geladeira para receber os amigos.

Só para adicionar um pouco de info sobre o ingrediente do dia: 1o. o pimentão é muito pouco calórico, cerca de 20 kcal por 100 gramas; 2o. É rico em vitaminas A, C, B1, B2 e B5 e sais minerais como potássio, fósforo, cálcio e sódio; 3o. é com ele que se faz a páprica. Também li que faz muito bem para a pele e - pasmem - para o bom funcionamento do sistema digestivo.

Caponata de Pimentão da Letícia


Ingredientes:

1 pimentão vermelho grande picado em quadrados grandes
1 pimentão amarelo grande picado em quadrados grandes




 1 cebola grande picada em pedaços grandes
 4 dentes de alho sem casca inteiros
 6 colheres de sopa de uvas passas escuras e claras
 sal e pimenta do reino a gosto
 1 copo americano de azeite extravirgem
 1 copo de água
 1/4 de copo de vinagre branco
 1 colher de sopa de ervas de provance





Modo de Fazer:

Coloque todos os ingredientes secos num refratário de 20cm de comprimento. Cubra com o azeite, a água e o vinagre. Misture tudo. Cubra o refratário com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 200 C por mais ou menos 30 min. Verifique se os pimentões já estão macios. Tire o alumínio e deixe dourar por 5 a 10 min. Retire do forno. Sirva frio ou morno com torradinhas. 






Um ótimo Happy Hour a todos. 


Cheers,  família Moncau Brejon!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Xô Depressão: Homus Tahine nela!

HOMUS TAHINE

Ontem eu estive em trânsito para a "terrinha"e não consegui postar nada. 

Quando cheguei, minha mãe já me recepcionava com muitas novidades de sua viagem a Israel. Trouxe um livrinho lindo de receitas populares. E uma das receitas indicadas como mais populares é a de homus tahine. 

A gente acha que é comida "turca" ou libanesa, como dizem por aí, mas realmente é um prato do mundo árabe muito consumido naquela região, independentemente da religião. E, na minha casa, que é um fuzuê de origens, também! (Eu tinha feito homus para deixar para o meu marido em Sampa na noite de segunda!)

Sabe, o grão de bico, principal ingrediente da receita, contém tripofano. Este é um aminoácido precursor da seretonina, que é o neurotransmissor que nos garante a sensação de bem estar, afastando a depressão. Sem contar que o grão de bico tem 30% mais de proteínas que o feijão. E isto porque não estou contabilizando também os benefícios dos demais ingredientes. Como dizia a Vovó Mignon: "Mete buono e viene buono"(Tradução: use bons ingredientes e terá um resultado bom também).

Segue a minha receita, que é mais levinha e adaptada ao gosto dos brasileiros.

Ingredientes: 

250 gramas de grão de bico cozido e sem pele (quem não tiver tempo, pode usar uma latinha da Bonduelle)
4 colheres de tahine ou creme de gergelim
100 ml de azeite extravirgem
50 ml de água (pode usar a água que cozinhou o grão de bico)
1 dente de alho
suco de meio limão
sal a gosto
páprica picante e salsinha picada para enfeitar

Modo de Fazer: 

Coloque pela ordem a água, o suco de limão, o azeite, o alho, o tahine e o grão de bico em um processador ou liquidificador e bata tudo até ficar com a consistência de uma pasta. Prove o resultado e vá acrescentando o sal a gosto. Se no processo precisar de mais água acrescente aos poucos, mas não muito para que não perca a consistência. Sirva espalhado num prato com um pouco de páprica e salsinha picada por cima. 

Gente, é realmente muito fácil. E sabe aquele peixinho branco que sobrou do almoço de domingo. Bata junto com a pastinha que sobrar. O resultado é muito bom. Coma com pão sírio ou torradinhas.

Bom dia, família Amaral Nader!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Hoje é dia da Pizza!

I love Pizza!

Atire a primeira pedra quem nunca comeu mais de três pedaços de Pizza. Eu já quase fui morta por uma nutricionista quando confessei este pecado capital. Eu sou capaz de comer uma inteira. Das italianas fininhas como a do lado. É claro.

Hoje, dia 10/07, é comemorado o dia da Pizza em Sampa. Eu adoroooô Pizza. Mas vou confessar que o grande pizzaiolo aqui em casa é meu marido. No dia que ele faz a tal da pizza, eu só como. Até porque a receita é guardada desde a Idade Média a sete chaves. Somente os herdeiros dei Principi di Spadafora podem executar a receita. Vejam, os chefes todos por aí tem os segredos do molho da tia, que marravilha etc, nós temos o nosso.

Por isso, não autorizada a divulgar a receita da foto acima, sob pena de quebrar um encanto secular e juras de um amor eterno, fui obrigada a postar apenas a receita do Calzone de vegetais (também mais apropriada, no dizer da tal nutricionista).


Calzone de Vegetais


Ingredientes para a Massa:

450 gramas de farinha de trigo
1 tablete de fermento biológico ou 1 colher de sopa de fermento biológico seco
cerca de 350ml de água morna


Para o recheio:

5 ml de azeite de oliva
1 cebola roxa fatiada
3 abobrinhas fatiadas
2 tomates grandes, cortados em cubos
150 gramas de muzzarella cortada em cubos
1 colher de sopa de orégano fresco picado
leite desnatado, para pincelar
sal e pimenta-do-reino a gosto
raminhos de orégano fresco para enfeitar

1 Para fazer a massa, peneire a farinha e uma pitada de sal numa tigela; junte o fermento desmanchado num pouquinho da água quente ou simplesmente o fermento seco. Junte água morna o suficiente para deixar a mistura macia, mas não pegajosa. Se não, será muito difícil abrir a massa depois.

2 Sove a massa por 5 min, até ficar macia. Envolva a tijela com um pano e deixe num local bem quente por uma hora. Eu costumo aquecer o forno, desligá-lo e colocar o pacotinho lá dentro. Mas, lembrem-se de desligar o forno!

3 Para o recheio, aqueça o azeite e refogue a cebola e a abobrinha por 3 ou 4 min. Retire do fogo e adicione os tomates, a muzzarella e o orégano; tempere com o sal e a pimenta a gosto. Pré-aqueça o forno a 220C por, no mínimo, 20 min.

4 Sove ligeiramente a massa e divida em quatro partes. Abra cada uma das partes em círculos de 20 cm de diâmetro numa superfície polvilhada com farinha de trigo. Coloque um quarto do recheio na metade da cada círculo. Pincele as bordas com leite. Dobre o círculo, formando uma meia lua. Pressione firmemente as bordas. Pincele com leite. Asse por 20 min, até que estejam dourados. Enfeite com os raminhos de orégano reservados.

E... feliz Dia da Pizza!



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Cuscuz de Quinua com Cenoura e Maçã




Gente, o fim de semana, apesar de chuvoso, rendeu uma orgia gastronômica no melhor estilo espanhol regada por muita Cava e vinhos maravilhosos. Em Santos, é claro! Isto para não falar no menu que nosso chef caiçara-galego preparou com esmero. 

Para limpar o organismo, que tal começar com uma salada que tenha bastante fibras e vitaminas?
Cuscuz de Quinua com Cenoura e Maçã


Ingredientes:

2 xíc. de chá de caldo de legumes natural (ou 1 tablete de caldo de legumes ou frango dissolvido em 2 xícaras de água)
1/2 colher de chá de páprica picante
1 xíc. de chá  de quinua
Azeite de oliva extravirgem a gosto
1/2 colher de sopa gengibre picadinho (opcional)
1 colher de sopa de cebolinha picadinha
1 xíc. de chá de vagem picadinha
1/2 cenoura ralada
1 maçã sem casca picada em cubos
sal a gosto


Modo de Preparo:

Coloque o caldo de legumes e a páprica para ferver. Depois, acrescente a quinua e deixe cozinhar até ficar al dente por cerca de 10 min em fogo médio. Mas, cuidado este cozimento pode ser mais rápido. Fique observando. A quinua deve ficar al dente e não completamente molinha como vimos normalmente nas saladas usando este ingrediente. Deixe esfriar e reserve. Numa frigideira, coloque um fio de azeite, o gengibre e metade da cebolinha e deixe fritar em fogo alto. Acrescente a vagem picadinha e salteie por 2 minutos. Junte a quinua cozida, a cenoura ralada e a maçã, misturando bem. Cozinhe por mais 1 min em fogo baixo. Desligue o fogo, adicione o resto da cebolinha e mais azeite. Se quiser, pode acrescentar mais sal ao final.




Já na mesa, Valentina me pediu para temperar com algumas gotinhas de limão. E ficou ótimo.

Beijos, primos, esperamos vocês aqui em Sampa em breve para uma pasta asciutta!


sábado, 7 de julho de 2012

Sábado é dia de feira!


Este hábito secular de ir às feiras para abastecer nossas cozinhas nos acompanha desde a Idade Média. Que bom tem sido preservado na era virtual. A feira nos enche de energias boas: alimentos frescos, trabalho, movimento e cores. Principalmente, cores!

Na língua portuguesa, diferentemente das demais línguas, os dias da semana têm origem nas feiras. Na Idade Média, com o domínio da Igreja Católica, os dias da semana que homenageavam os deuses pagãos romanos (Sol, Lua, Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus etc) foram substituídos, em Portugal, por nomes que prezavam a tradição católica. 

E, assim, a primeira feira se iniciava no "dies Dominica", dia do Senhor (Domingo). Dia de missa e nos arredores das igrejas os mercadores se reuniam para a... feira! Daí, vinham os dias seguintes, segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira! 

O sábado, no entanto, vem do hebraico "Shabbat", o dia sagrado de recolhimento dos Judeus. E, como na Idade Média, os novos cristãos ainda guardavam o sábado, passaram a guardar este dia e o de domingo também, mantendo a nomenclatura anterior. Mas, mesmo assim "faziam a feira", pois o comércio ($$$$) não podia parar.


Bem, voltando pro assunto!  Em Sampa, o carro chefe da feira é certamente o pastel do chinês. Mas,  a atração mesmo para mim é a banca das flores. Em Sampa, gosto da feira da Lopes Neto. Em Vix, curto ir com minha mãe e minha tia na feira de Jardim da Penha. Tem pelo menos umas três bancas de flores lindas.

E para trazer paz ao dia, seguem algumas idéias de arranjos de flores brancas feitos por mim e pela minha mãe-flor.




                                                       Bom dia, flor do dia.