Este hábito secular de ir às feiras para abastecer nossas cozinhas nos acompanha desde a Idade Média. Que bom tem sido preservado na era virtual. A feira nos enche de energias boas: alimentos frescos, trabalho, movimento e cores. Principalmente, cores!
Na língua portuguesa, diferentemente das demais línguas, os dias da semana têm origem nas feiras. Na Idade Média, com o domínio da Igreja Católica, os dias da semana que homenageavam os deuses pagãos romanos (Sol, Lua, Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus etc) foram substituídos, em Portugal, por nomes que prezavam a tradição católica.
E, assim, a primeira feira se iniciava no "dies Dominica", dia do Senhor (Domingo). Dia de missa e nos arredores das igrejas os mercadores se reuniam para a... feira! Daí, vinham os dias seguintes, segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira!
O sábado, no entanto, vem do hebraico "Shabbat", o dia sagrado de recolhimento dos Judeus. E, como na Idade Média, os novos cristãos ainda guardavam o sábado, passaram a guardar este dia e o de domingo também, mantendo a nomenclatura anterior. Mas, mesmo assim "faziam a feira", pois o comércio ($$$$) não podia parar.
Bem, voltando pro assunto! Em Sampa, o carro chefe da feira é certamente o pastel do chinês. Mas, a atração mesmo para mim é a banca das flores. Em Sampa, gosto da feira da Lopes Neto. Em Vix, curto ir com minha mãe e minha tia na feira de Jardim da Penha. Tem pelo menos umas três bancas de flores lindas.
E para trazer paz ao dia, seguem algumas idéias de arranjos de flores brancas feitos por mim e pela minha mãe-flor.
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