Se tem um lugar no mundo onde eu não me importo em ficar perdida, vagando num fim de sexta a tarde de verão, este lugar é Veneza. Mesmo que o calor esteja escaldante. Aí, eu ando mais devagar ainda. Quase me arrastando....
Vagando, vagando. Eu me perdi assim do lado da Piazza San Marco(!). Eu que sou totalmente orgulhosa da acuidade de minha memória visual e do meu GPS interno, procurando uma loja de música clássica antiga, onde estive algum tempo antes, fiquei perdida no coração da cidade. E fui em direção ao canal tentar me reencontrar. Em direção a estação S. Marco Vallaresso.
Neste momento, se você tiver a sorte de dar de cara com o Harry's Bar... Então, é tipo ganhar na Megasena. E, daí, você tem que entrar e tomar um Bellini, custe o que custar. Porque sorte grande só bate a nossa porta uma vez a cada morte de Papa, como dizem os italianos. O Bellini todos conhecem e dispensa apresentações. Mas, sempre é bom lembrar, que consta nos registros que este drink foi criado nos idos de 1948 no Harry's Bar pelo seu fundador Giuseppi Cipriani. O cocktail levou este nome em função do pintor Giovanni Bellini. Cipriani, que apreciava a pintura de Bellini, encontrou no drink a cor que o pintor usava em seus quadros.
Neste momento, se você tiver a sorte de dar de cara com o Harry's Bar... Então, é tipo ganhar na Megasena. E, daí, você tem que entrar e tomar um Bellini, custe o que custar. Porque sorte grande só bate a nossa porta uma vez a cada morte de Papa, como dizem os italianos. O Bellini todos conhecem e dispensa apresentações. Mas, sempre é bom lembrar, que consta nos registros que este drink foi criado nos idos de 1948 no Harry's Bar pelo seu fundador Giuseppi Cipriani. O cocktail levou este nome em função do pintor Giovanni Bellini. Cipriani, que apreciava a pintura de Bellini, encontrou no drink a cor que o pintor usava em seus quadros.
Eu, na minha paixão desenfreada por esta cidade, digo que vejo no drink o reflexo das cores do seu próprio casario e dos vidros de suas lanternas. Vejam neste post as belíssimas imagens capturadas pelo meu marido globtrotter fotógrafo numa tarde de verão veneziana.
Bem, a receita do drink parece ser bem fácil, mas tem uns truques que só indo ao Harry's pra aprender. Tudo bem. Vou quebrar mais este pra vocês e contar os segredos. Afinal, este blog é um serviço de utilidade pública. (Kkkkkkkkk)
Vamos lá:
Coquetel Bellini
Ingredientes:
1 parte de purê de pêssegos brancos gelado
2 partes de Prosecco estupidamente gelado
açúcar a gosto (tem gente que gosta, eu desencorajo)
Modo de Fazer: Para fazer o purê, passe os pêssegos picados por uma peneira. Nunca, nunca, jamais coloque no processador ou no liquidificador. Vai ficar muito aguado! Os pêssegos mais brancos, não são os mais rosados da foto, não. Esta imagem é meramente ilustrativa! Colocar açúcar para tirar o amargor. Lá eles colocam também uma espécie de xarope, tipo uma groselha, mais bem pouquinho. Mas evitem. Desculpa ser desagradável neste momento mágico, mas o açúcar é o combustível do câncer. Sorry por este parêntesis. Colocar o purê no fundo da taça flute, na proporção de 1 parte de purê para 2 duas partes de Prosecco. O Prosecco vai por cima. Não agitar. Não é milkshake. Desculpe-me, hoje tô tão chata... deve ser a TPS (tensão pré sábado!). Não serve champagne, não. Tem que ser Prosecco, denominazione di origene controlatta do Veneto, para que o drink seja o mais próximo do original possível.
Até que, se não acrescentarmos o açúcar, o drink não é tão pé na jaca assim, né? Pois vamos combinar que o pêssego é uma fruta que tem um alto teor de Vitaminas A e C, e muitos sais minerais. Tem muitas fibras e é pouco calórica. A uva Prosecco, então, nem se fale! Sem contar que o drink é veggie e light! (Kkkkkk)
Aproveitem o cair da noite com uma tacinha super gelada de Bellini.
Baci e a domani!
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